APRESENTAÇÃO

Este portal é fruto da Plenária dos Movimentos de Base realizado no Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT), nos dias 05 e 06 de junho de 2010 na cidade de Santos. O Fórum tem como objetivo organizar a luta dos trabalhadores pela base e por isso se constitui com ativistas, militantes, oposições e organizações por local de trabalho, estudo e moradia. Suas ações são pautadas no classismo e na solidariedade de classe, de modo a romper o legalismo e o corportivismo. Tal Fórum compreende a necessidade de um movimento de oposição pela base que seja anti-governista, combativo e classista, ou seja, não concilie com o governismo e lute pelo fim da estrutura sindical (imposto sindical, carta sindical e unicidade sindical).

“A emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores”

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Descontentes, trabalhadores rurais protestam contra a usina Decasa

 [Por: Liga Sindical Operária e Camponesa - LSOC]


Em assembleia ocorrida na manhã desta sexta-feira, 28, cerca de 150 empregados da usina Decasa Álcool e Açúcar S/A, com sede em Marabá Paulista, reiteraram seu descontentamento com a postura assumida pela industria em não pagar o 13º salário, o adiantamento salarial - conhecido por “vale” - e também não fornecer a cesta-básica referente ao mês de dezembro. O encontro ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista.

Conduzida pelo sindicalista e presidente do STR-PVMP, Rubens Germano, a reunião teve por objetivo atualizar as informações entre os trabalhadores sobre a situação em que se encontram e prestar orientações a respeito do retorno ao trabalho na usina, previsto para o próximo dia 07 de janeiro. Desde o começo de dezembro, aproximadamente mil trabalhadores, dentre eles 600 do setor de corte de cana, encontram-se dispensados de suas funções por iniciativa da própria destilaria. “O clima de instabilidade por conta das incertezas quanto à permanência no emprego e, principalmente, ao recebimento dos salários e dos direitos trabalhistas é muito grande”, comenta Germano.

O fato, que tem sido acompanhado de perto pela imprensa local e regional, vem expondo de forma contundente as entranhas do setor sucroalcoleiro no oeste paulista. Se por um lado a cana tem sido uma das principais fontes primárias de renda na região, com estimativa de produção para a indústria na casa dos 37,8 milhões de toneladas no ano agrícola 2011/2012, conforme o relatório do Instituto de Economia Agrícola (IEA), por outro lado, o tratamento dispensado aos trabalhadores rurais que atuam no setor é dos mais condenáveis há décadas.

“A situação por qual passa os empregados da Decasa neste momento é muito séria. Todo trabalhador tem o direito ao seu salário. Isto é bíblico”, enfatiza Germano. “A legislação trabalhista garante ao trabalhador o 13º salário e a nossa convenção coletiva, a cesta básica. Uma empresa que descumpre as leis e que ignora os direitos dos trabalhadores com este calote de fim de ano, não pode merecer o respeito da categoria”, expõe o sindicalista.

Segundo Germano, a usina Decasa tem até o dia 04 de janeiro para acertar suas obrigações em atraso. Caso não haja nenhum avanço, após o prazo o STR-PVMP mobilizará os trabalhadores e também o seu departamento jurídico. “O primeiro instrumento de pressão de nossa classe é o protesto. E já o estamos fazendo de forma pacifica e bastante civilizada”, explica, e completa: “Se a ausência nos pagamentos persistir, convocaremos uma nova assembleia para definirmos os direcionamentos em nossa atuação. Não descartamos recorrer ao Poder Judiciário”.

O presidente do STR-PVMP afirma que tem feito contatos diários com a Decasa para obter o posicionamento da destilaria quanto à questão em pauta. No entanto, nenhum membro da direção da indústria é encontrado para prestar esclarecimentos.

Mais informações com Rubens Germano – (18) 3271-3744 / 9782-2608


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Depois da greve, a perseguição!

Vários setores dos servidores públicos federais realizaram movimentos grevistas nesse ano de 2012. Os professores universitários foram os primeiros a deflagrar o movimento paredista, seguidos pelos técnicos-administrativos e professores da educação básica e tecnológica. Posteriormente, demais setores também entraram em greve.
Os servidores enfrentaram a truculência do Governo Dilma, com a repressão policial aos atos públicos, com o corte de ponto dos servidores grevistas e a publicação do Decreto que permitia a substituição dos servidores federais em greve por equivalentes estaduais e municipais.
A truculência do Governo Dilma contra o movimento paredista dos servidores públicos federais é mais uma página da política de criminalização dos movimentos sociais. Os lutadores e lutadoras da classe trabalhadora são sistematicamente perseguidos e sofrem com a repressão policial.
Com a suspensão da greve, continua a política de perseguições e criminalização dos militantes. Agora sob a forma do assédio moral, que é um método dissimulado de perseguição, e dos Processos Administrativos Disciplinares (PADs). Os PADs são instrumentos internos da gestão pública que estão sendo utilizados dos diretores de órgãos e autarquias federais para punir aqueles servidores que militaram durante a greve.
Hoje, é tarefa de todos(as) os(as) trabalhadores(as) a denúncia dessas perseguições políticas e a construção de um movimento de solidariedade aos militantes que estão sofrendo diretamente com a essas medidas repressivas.

Solidariedade aos lutadores!


A PERSEGUIÇÃO POLÍTICA CONTINUA NO INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (INPI)

Durante toda a greve os servidores enfrentaram a truculência do governo Dilma (PT/PMDB). O governo mostrou todas suas armas para acabar com as greves e amedrontar os servidores: se negou a negociar com as categorias, efetuou cortes de pontos, chamou a política para reprimir os servidores e cometeu constante assédio moral.
No Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) os companheiros que participavam do Comando de Greve Local, Wander Vilson Lioy Alcantelado  e Antonio Soares de Lima Filho, conhecido como Lúcio, após a greve passaram a ser perseguidos pela administração com a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
A política do governo é de claro assédio moral. A política do governo petista é punir ao máximo os servidores que atuaram e mobilizaram a categoria na greve. Este é mais um exemplo de criminalização das lutas e dos ativistas no País.

TODA SOLIDARIEDADE AOS CAMPANHEIROS.!
Arquivamento Imediato dos Processos Administrativos!
MANIFESTAÇÃO DE SOLIDARIEDADE!
DIA 30/10/2012 Às 11:00
Local: Sede do INPI Rua São Bento, 1 - Centro/RJ

sexta-feira, 15 de junho de 2012

GREVE NA USINA DECASA

Descumprimento de diversos acordos e desrespeito a leis trabalhistas são motivos da paralisação

Nesta manhã houve paralisação do trabalho na usina Decasa – Açúcar e Álcool. A usina localizada em Marabá Paulista, município localizado a 640 km da capital paulista. As frentes de trabalho, 45 turmas cruzaram os braços, ultrapassam mais de 700 trabalhadores. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista acompanha a movimentação dos trabalhadores, seu representante Rubens Germano, apresentou a pauta com as seguintes reivindicações:

FGTS – A usina não recolhe a mais de 4 (quatro) anos.
INSS – Sem recolhimento pelo período de 4 (quatro) anos.
Férias – Trabalhadores com duas férias vencidas sem recebê-las, não pagando-as e nem deixando gozar desse direito garantido pela CLT.
Cesta Básica – Alguns produtos com qualidade inferior ao acordado entre a empresa e os sindicatos.
Diária – Trabalhadores não estão conseguindo atingir a produção necessária que ultrapasse os salários. Sendo que a empresa não completa para o mesmo receber pelo menos o salário-base.
Portaria do MTE – Descumprimento do que consta na portaria do Registro de ponto.
Transporte – Em péssimas condições, pondo em risco a vida do trabalhador.
Muitos não possuem água potável.
Ambulância – Nos locais de trabalho não há ambulâncias caso os trabalhadores necessitem.
Preço da cana – A empresa não cumpre o preço acordado e nem o ágio.
Atestado – Falta de pagamento de atestados. Os trabalhadores recebem falta nos dias que necessitam de assistência médica.

Contradições na entrega do Selo de boas práticas

Destacamos que na data de hoje, acontece em Brasília, à cerimônia de entrega do selo de boas práticas com os trabalhadores e o meio ambiente, às indústrias de cana-de-açúcar no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, do senador José Sarney (PMDB-AP), do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, entre outras autoridades.

A usina Decasa é uma das 169 empresas do setor que será agraciada com o selo “Empresa Compromissada”. A cerimônia reconhece às ações que beneficiam o trabalhador de cana-de-açúcar, concedido pela Comissão Nacional de Diálogo e Avaliação do Compromisso Nacional. O acordo foi firmado pela primeira vez no ano de 2009 entre governo federal, representantes dos trabalhadores e empresários do setor.

Descumprimento dos Acordos

A paralisação dos trabalhadores da empresa Decasa – Acúcar e Etanol se fundamentam numa série de descumprimentos de Acordos Coletivos da Categoria e também de compromissos já firmados com o governo federal. Isso demonstra a rentabilidade da grande exploração rural e acordos assinados no papel, não tem relação necessária de validade com as melhorias e condições dignas de trabalho.

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Demissão Política na Petrobras


TRANSPETRO/PETROBRAS DEMITE ANA PAULA ARAMUNI
ABAIXO A PERSEGUIÇÃO POLÍTICA! REINTEGRAÇAÕ JÁ!


No dia 04 de maio de 2012 a categoria petroleira foi surpreendida com um ataque venal da Transpetro / Petrobras a todos os trabalhadores que lutam por melhores condições de trabalho, saúde e segurança. Nessa data, sem qualquer direito a defesa, a petroleira Ana Paula Aramuni, trabalhadora do Terminal de Cabiúnas (TCAB) foi comunicada que estava sendo demitida, inclusive sem serem explicitadas as razões da dispensa.

Seguindo o exemplo da demissão arbitrária, ilegal e perversa sobre a petroleira Edilene Farias – a Leninha – da RLAM (Bahia) em 2009, Ana Paula foi demitida após longo período de perseguição política, no qual arbitrariamente também recebeu uma advertência e uma suspensão de cincos dias, nos últimos dois anos.

A verdade é que a Transpetro nunca conseguiu calar Ana Paula. Frente a diversos abusos da empresa, quanto a segurança e saúde dos trabalhadores, bem como frente à prática de assédio moral que se institucionalizou na Terminal de Cabiúnas, Ana Paula fez contundentes denúncias na CIPA do TCAB, bem como à diversas esferas da companhia visando apontar os problemas para que fossem solucionados e não mais repetidos. Mas para seguir com sua política de produzir a qualquer custo, sem se preocupar de fato com o bem estar e preservação dos trabalhadores, a Transpetro / Petrobras demitiu Ana Paula com a expectativa de se ver por um tempo livre dos questionamentos da companheira.

A demissão de Ana Paula joga por terra todo o falso discurso de responsabilidade social da Petrobras, com suas propagandas milionárias no horário nobre da TV em que mostra petroleiros sorridentes caminhando de mãos dadas em instalações da companhia. A demagogia de Dilma e Graça Foster com a questão da valorização da mulher também se comprova valer somente na hora dos belos discursos.


DEMISSÃO ILEGAL
Ana Paula foi integrante da CIPA de Cabiúnas, como Vice-Presidente, até setembro de 2011, estando, portanto, por um ano impedida de ser demitida, de acordo com Norma Regulamentadora 5 (NR-5), portaria do Ministério do Trabalho com valor de lei. Além disso, tinha acabado de realizar inscrição para concorrer ao Conselho de Administração (C.A.) da Transpetro, também por isso impedida de ser demitida em função da portaria MPOG 26 do Ministério do Planejamento, que regulamenta a eleição de empregados a C.A.s  de empresas estatais.


LUTADORA CONVICTA
Funcionária da Transpetro há 5 anos, Ana Paula é Técnica Química lotada em Cabiúnas. Tem 29 anos de idade e possui 4 filhos, o último ainda bebê. Atuante na CIPA, teve papel fundamental nas medições de exposição dos trabalhadores do TCAB ao Benzeno, quando apontou diversas falhas na medição da empresa, que foi obrigada a refazer as análises. Com intensa participação em todas as mobilizações da categoria, participou ainda da Chapa 2, na ultima eleição sindical.


DEFENDER ANA PAULA
Chamamos toda a categoria a se mobilizar em defesa da companheira Ana Paula! De imediato chamamos os companheiros da Bacia de Campos a realizarem assembléias em todas as plataformas e bases de terra, para discutir a situação da companheira e aprovar manifestos de apoio. Somados a ações jurídicas urgentes que o sindicato precisa mover contra a empresa, os petroleiros precisam realizar ações coordenadas em defesa de Ana Paula e de todos os companheiros punidos desde Agosto/2011.



ACESSE:
http://reintegracaoanapaula.blogspot.com.br/
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=rap2012



EXIGIMOS A REINTEGRAÇÃO DE ANA PAULA JÁ!

Informativo Expresso do Grupo de Luta dos Petroleiros - GLP
05 de Maio de 2012 - glpnf@yahoo.com.br

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Reunião Oposição pela Base

REUNIÃO OPOSIÇÃO PELA BASE - RJ

CAMPANHA SALARIAL E ORGANIZAÇÃO DOS SPF'S

DIA 10 DE ABRIL

(TERÇA FEIRA)


18 HORAS

LOCAL: SINDIPETRO, SL 314. AV. PASSOS, 34 CENTRO-RJ

sábado, 31 de março de 2012

GREVES POLICIAIS

NENHUM APOIO ÀS GREVES DOS NEOCAPITÃES DO MATO

-

Comunicado do Pró-Fórum Oposição pela Base – RJ. Março 2012.
www.oposicaopelabase.blogspot.com oposicaopelabase@gmail.com

-

A ilusão de classe corre solta em parte da esquerda brasileira. A CSP-Conlutas-RJ publicou um boletim especial de fevereiro solidarizando-se com "a luta dos trabalhadores da segurança pública fluminense" ao mesmo tempo que divulgava uma moção de apoio da CSP-Conlutas da Bahia à greve da PM local. Ao falarem em nome de todas as entidades filiadas à CSP-Conlutas, adotam a tradicional prática burocrática de ignorar a existência de vozes frontalmente discordantes desta postura ilusória e nefasta. Stalin perde. Tomam a parte como um todo. Confundem uma prática de partido com o movimento sindical que deve, sempre, levar em conta as opiniões divergentes e não adotarem políticas que possam ferir o direito das minorias das entidades que tem características de frente. Afirmam que todos devem se solidarizar com a luta dos "companheiros trabalhadores" (sic) da PM e congêneres.

Todos esses erros tem uma origem. SE A PRÁTICA AINDA FOR O CRITÉRIO DA VERDADE E A HISTÓRIA SE REPETIR COMO FARSA, temos nesses setores reformistas um bom exemplo de experiências anteriores quando o velho Partidão dos anos 30 aos 70 definiu uma estratégia de montar bases nos setores militares a fim de encurtar o caminho na luta pelo aparelho de estado. A REVOLTA MILITAR DE 1935 - que a direita raivosa chama de "Intentona Comunista" - foi por este tom. A esquerda pagou caro por ter aberto suas portas às infiltrações dos serviços de inteligência da repressão fascista. Foi como abrir uma via de mão dupla. Se infiltravam nas forças de segurança e vice-versa. O Partidão importava mecanicamente experiências dos Soviets de Operários, SOLDADOS e Camponeses de 1917. Não deixa de ser irônico: Trotskystas imitando stalinistas. Como farsa, é claro.

A farsa histórica se dá a partir das organizações oriundas do trotskysmo morenista argentino [¹] que chegaram no Brasil na segunda metade dos anos 70. A Convergência Socialista foi o terreno onde cresceu esta erva daninha de abrir uma frente de luta nas PMs. No RJ, a CS lançou o lider da associação dos PMs, Cabo Vanderley a deputado estadual ainda na legenda do PT. Nunca foi eleito. Observe-se que, ao mesmo tempo, o proto-fascista Cap. do Exército Jair Bolsonaro deslanchava sua carreira parlamentar como deputado federal e também lançava sua então esposa Rogéria a vereadora do município do Rio. Atualmente, conseguiu emplacar seus dois filhos, Flávio dep. estadual e Carlos como vereador. Isso para se ter uma idéia da força da base social que é composta por militares e seus familiares e simpatizantes de lemas como "Ordem e Progresso". Ainda há outros parlamentares da PM-RJ como Paulo Ramos do PDT. NENHUM DESTES PARLAMENTARES FALA EM LUTA PELO SOCIALISMO OU EM MUDANÇAS ESTRUTURAIS RADICAIS NA SOCIEDADE. Se assim o fizessem, perderiam a maior parte do eleitorado. Não à toa se reelegem sucessivamente - ao contrário do Cb Vanderley da ex-CS, hoje PSTU. É importante remontar às origens das PMs formadas pela Corte Imperial com seus elementos recrutados no povo a fim de protegê-la do próprio povo. Inspiradas nos capitães-do-mato que eram negros e mestiços que perseguiam os escravos fugidos e atacavam quilombolas. Donde a ideologia que os permeia ser reacionária e servil às classes dominantes.

Também deve-se levar em conta que a CS-PSTU gerou várias dissidências que hoje compõem grupos como a CST, MES e MTL (hoje no Psol). Daí, não ser supreendente este partido adotar a mesma postura de apoio às mobilizações das PMs. A cereja do bolo fica por conta da nota da CSP-Conlutas apelar aos PMs "não reprimirem os movimentos sociais como em Pinheirinho". Esqueceram da invasão da USP pela PM paulista e às incontáveis desocupações forçadas, repressões a passeatas. Parece que as cacetadas, balas de borracha, o emprego de armas de fogo e a integração de milícias nos bairros pobres e nas comunidades faveladas não foram suficientes para que estes sonhadores despertassem para O CARÁTER DE CLASSE DAS FORÇAS DE REPRESSÃO. Acham que se deve APENAS AO PERÍODO DA DITADURA CIVIL-MILITAR RECENTE (?!). A História mostra exatamente o contrário. As policias APENAS CUMPREM SEU PAPEL DE SÉCULOS: SERVIREM ÀS CLASSES DIRIGENTES COMO O FIZERAM OS CAPITÃES- DO-MATO. Em qualquer conjuntura burguesa serão SEMPRE REACIONÁRIAS. Um ou outro militar que participe de uma luta de caráter radical e socialista é EXCEÇÃO Á REGRA. E as temos. Luis Carlos Prestes, Apolonio de Carvalho, Carlos Lamarca, Valdir Sales Sabóia do PCBR (da PM-RJ), morto pela ditadura em 29/dez de 1972. Este também não alimentava ilusões com uma adesão em massa de forças policiais a uma Revolução Socialista. Camaradas, SEM A TOTAL DESTRUIÇÃO DO APARATO REPRESSIVO DO APARELHO DE ESTADO BURGUÊS, nos limitaremos a contar nossos mortos e os feridos das nossas lutas.


____________________
NOTA:
1 Corrente Trotskista desenvolvida pelo argentino Nahuel Moreno que tem sua expressão internacional na Liga Internacional dos Trabalhadores Quarta Internacional (LIT-QI), fundada em 1982, que remonta ao GOM (Grupo Operário Marxista) criado por Moreno na década de 40. Um dos principais partido da LIT-QI é atualmente o PSTU.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Campanha de Solidariedade: reintegração imediata contra demissão política!



PELA REINTEGRAÇÃO IMEDIATA DO COMPANHEIRO MACARRÃO, DEMITIDO POLITICO!



A luta dos professores estaduais foi uma das lutas mais importantes do Ceará no ano de 2011. A batalha pelo piso nacional do magistério (Lei 11.738) repercutindo na carreira (Lei 12.066), foi puxada por toda uma nova geração de professores recém-ingressos por concurso ou por contrato temporário.

Os professores passaram por diversos desafios em sua luta e tiveram que encarar a direção pelega do sindicato da categoria, dirigida pelo governismo do PT, e também a truculência do governo Cid Gomes/PSB. Frente a inoperância da direção do sindicato, os professores articularam-se nos Zonais, organismos de base que reúnem professores de uma determinada área, rearticulando a capacidade de organização da categoria. E perante as agressões do governo estadual demonstraram força numa série de combates e tentativas de ocupações que gerou o acampamento na Assembleia Legislativa (28/09).

O camarada Macarrão é professor temporário da EEFM Estado do Pará e um dos que estiveram na linha de frente da greve. O companheiro também possui militância no movimento popular (MLDM) contra as remoções da Copa de 2014. A sua demissão tem um claro objetivo político.

Recentemente o professor Macarrão, após sua aula na manhã do dia 06/01, foi informado pelo núcleo gestor da sua escola, que na manhã anterior havia ocorrido uma reunião na SEDUC onde a superintendente informou ao núcleo gestor que o queria demitido naquele mesmo dia. O núcleo intercedeu, porém a superintendente permaneceu irredutível A justificativa dada foi o fato de o professor ter participado de manifestações estudantis na EEFM José de Alencar e no EEFM 2 de Maio. Numa clara perspectiva de retaliação/perseguição e demissão politica.

Este tipo de retaliação já é algo esperado, ainda mais para um professor de contrato temporário que está na condição de precarização. A precarização do trabalho docente, via contrato temporário, faz parte do mecanismo sui gênesis do neoliberalismo: a) a superexploração do trabalho; b) A desorganização sindical e a desestabilização politica, tendo em vista a facilidade de demissão de trabalhadores sobre esse regime de contrato.

O professor Macarrão é temporário, e na rede estadual, o professor temporário não tem nenhum direito assegurado. Assina o contrato sem ter acesso a nenhuma via do mesmo, não tem carteira assinada, não tem direito ao vale refeição, tampouco direito de sindicalização. Entendemos que o professor temporário executa o mesmo serviço que o efetivo, assim, por ter os mesmos deveres deve ter os mesmos direitos.

Neste pós greve temos o agravante do fato de que o governo Cid Gomes/PSB querer colocar o professor temporário que fez greve para repor aulas sem salário. Entendemos que a greve foi uma necessidade do trabalhador em educação de parar suas aulas por falta de condições de trabalho, assim o único culpado da greve do estado foi Cid Gomes/PSB que agora quer penalizar os professores temporários.

Tanto efetivos quanto temporários demostraram disposição de luta neste processo. A SEDUC, partiu para uma série de retaliações, como assédio moral nos locais de trabalho e estudo contra estudantes que participaram da luta, como os professores que estiveram na linha de frente da greve., bem como a proibição de usarem a escola como espaço de reunião numa clara demonstração de cerceamento da liberdade de pensamento e de reunião. O governo estadual usou da repressão física nas manifestações, como na ocupação da Assembleia Legislativa. E quando essas táticas de coação não se mostraram capazes de conter o ânimo de luta da categoria, usa-se agora da demissão aos professores que estiveram a frente da greve. A perseguição aos professores de luta se aprofundou com a demissão do camarada Macarrão. E é um indício de uma "caça as bruxas" na categoria.

O que CID/SEDUC estão fazendo para além da perseguição politica, é dar: a) uma lição na categoria, que entrou em greve e desafiou o Governo; b) Um aviso para que os futuros combatentes pensem duas vezes antes de se organizarem e enfrentarem esse Governo. c) Que a APEOC cada vez mais mostra-se do lado do governo contra os professores, merecendo toda a denuncia e combate.

A demissão do camarada Macarrão é uma lição que CID/SEDUC/APEOC dão aos professores combativos e/ou temporários que enfrentaram o Governo. É necessário reverter esse quadro, dando uma lição no Governismo, demonstrando que nenhum companheiro pode ser demitido por motivos políticos, É preciso reintegrar o companheiro ao seu posto de trabalho.

É muito importante, que nesse momento todos os professores convoquem os estudantes a encaparem essa luta, pois essa luta é de todos.


NENHUMA AGRESSÃO SEM RESPOSTA!
MEXEU COM UM, MEXEU COM TODOS!
UMA SÓ CLASSE, UMA SÓ LUTA!


As Oposições/Movimentos/Sindicatos que quiserem se somar assinando esta nota enviar para o e-mail da OCE: oposicaoeducacaoce@gmail.com; Leia o Comunicado nº 06 da OCE e mais sobre a demissão e a luta dos trabalhadores em educação no Ceará em http://www.blogger.com/www.oposicaocombativa.blogspot.com




Até o momento, assinam esta nota:

Oposição Classista e Combativa ao DCE-UFC;
Pró-Oposição Combativa na Educação;
Pró-Fórum de Oposição Pela Base-CE;
Coletivo Pedagogia em Luta (CPL) – CE;
Oposição de Resistência Classista – Educação/RJ;
Coletivo estudantil de geografia TERRITÓRIO LIVRE - UnB;
Oposição CCI – Combativa, Classista e Independente ao DCE da UnB;
MOCLATE – Movimento Classista de Trabalhadores em Educação;
LSOC – Liga Sindical Operária e Camponesa;
SERPRU – Sindicato dos Empregados Rurais de Presidente Prudente e Região;
ANA – Associação Nacional da Agricultura;
MLDM – Movimento de Luta em Defesa da Moradia;
Comitê de Defesa Proletária;
Oposição de Luta dos Professores/CE – TRS/LBI;
Sinticato do Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista;
diretoria do SINDSCOPE – Sindicado do Servidores do Colégio Pedro II (RJ);
Coletivo LutaSociais! – UnB;
RECC - Rede Estudantil Classista e Combativa;
RENAP-CE
– Rede Nacional de Advogados/as Populares-CE;
Grupo de Luta dos Petroleiros (GLP);

Construção Pela Base - Oposição à direção do CPERS;


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Homenagem militante ao camarada Mário Alves

Companheirada,

No dia 17/01/2012, no Rio de Janeiro, será realizada uma homenagem de caráter militante ao grande camarada Mário Alves, secretário-geral do PCBR (Partido Comunista Brasileiro Reolucionário) brutalmente torturado e assassinado pela ditadura civil-militar em 1968. Este ano, 2012, os organizadores da homenagem militante - o Coletivo Brasil Revolucionário, o Instituto Mário Alves e o Fórum de Oposições Sindicais pela Base -, farão também um debate para provocar polêmicas: "A crise Ideológica da Esquerda pós-ditadura". Segue no cartaz publicado todos as informações sobre a atividade. Divulguem e compareçam. Saudações!









Companheiro Mário Alves???

PRESENTE!!!