APRESENTAÇÃO

Este portal é fruto da Plenária dos Movimentos de Base realizado no Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT), nos dias 05 e 06 de junho de 2010 na cidade de Santos. O Fórum tem como objetivo organizar a luta dos trabalhadores pela base e por isso se constitui com ativistas, militantes, oposições e organizações por local de trabalho, estudo e moradia. Suas ações são pautadas no classismo e na solidariedade de classe, de modo a romper o legalismo e o corportivismo. Tal Fórum compreende a necessidade de um movimento de oposição pela base que seja anti-governista, combativo e classista, ou seja, não concilie com o governismo e lute pelo fim da estrutura sindical (imposto sindical, carta sindical e unicidade sindical).

“A emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores”

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Declaração do I Fórum Nacional de Oposições


Os Fóruns, de Resistência Sindical e Popular pela Base, localizado no Rio de Janeiro e de Oposição Sindical, Popular e Estudantil localizado no Distrito Federal - iniciados por militantes e ativistas que organizaram plenárias no CONCLAT em Santos - organizaram um Fórum Nacional que diante do seguinte cenário Nacional no meio sindical-popular:

  • de liquidação da CONLUTAS e formação da CSP – Conlutas que gerou um processo desorganizativo no conjunto dos setores combativos que procuravam se organizar e lutar contra o governismo da CUT e CTB;
  • de práticas políticas que englobam decisões em cúpulas, crenças na pactuação com governo e empresários, greves fragmentadas, lutas corporativistas isoladas, corrupção nas direções sindicais, defesa do interesse de correntes políticas específicas e lutas travadas na burocracia que em nada somam para a consolidação de um movimento efetivamente de base comprometidos com as decisões e caminhos apontados pelos próprios trabalhadores em suas assembléias em seus locais de trabalho;
  • de um total atrelamento e controle dos sindicatos pelo Estado, através da Carta Sindical, Unicidade e Imposto Sindical; entendeu que é necessário iniciar uma efetiva reorganização do movimento sindicalpopular, tarefa muito mais complexa, séria e abrangente do que uma simples aliança de partidos e correntes sindicais.

Assim o FN deliberou:

  1. a criação de uma Fórum Nacional (Fn) como um espaço da base, que congrega trabalhadores, ativistas e militantes. Portanto, são os ativistas, militantes, comissões por local de trabalho, oposições e organizações dos trabalhadores que participam deste espaço;
  2. isso significa que o FN não é composto por partidos políticos, coletivos políticos e correntes sindicais;
  3. as ações das oposições, militantes e ativistas que compõem o Fórum são baseadas no classismo, na solidariedade de classe (internacional) como forma de romper com isolacionismo das lutas, assim devemos lutar contra o racismo e machismo, aqui entendidos como forma do capital aumentar a exploração e dominação sobre a classe trabalhadora, principalmente sobre negros e mulheres;
  4. A luta emancipatória da classe proletária é travada pela ação direta, aqui entendida como um conceito que representa a luta autônoma dos trabalhadores e sua anticonciliação com patrões e governos. Essa prática política é uma tradição de luta ampla, sem matriz ideológica definida. Para nós significa que nossa única arma é nossa organização e mobilização, e nossos aliados os próprios trabalhadores, retomando o lema da AIT: “ A Emancipação dos Trabalhadores será obra dos Próprios Trabalhadores”. É neste tipo de luta que a classe explorada e dominada adquire a solidariedade, organização e consciência necessárias para a realização de suas reivindicações.
  5. essa prática política tem como intenção romper com o legalismo e burocratismo que impera no movimento sindical brasileiro, e por isso é necessário nos organizarmos desde seu local de trabalho;
  6. Todo o poder tem que pertencer às assembleias com delegados eleitos e controlados pela base com mandatos imperativos e revogáveis.
  7. por sua vez as organizações por locais de trabalho devem formar uma Oposição interprofissional, de modo a romper com a fragmentação imposta pelo estado e pelo capital;
  8. essas comissões e oposições, assim como o FN deve pautar sua mobilização pela luta de melhores salários, menor jornada de trabalho e melhores condições de trabalho, estudo e moradia;
  9. as OLT, oposições e o FN, assim como os militantes e ativistas devem organizar os trabalhadores, iniciar a formação política destes e lutar para mobilizar as categorias através de greves interprofissional e geral;

Rio de Janeiro, 16 e 17 de Outubro de 2010.


Agitação/Atividades.

1) Panfletagem para o 20 de Novembro (dia da consciência negra). Prazo até 8 de novembro para entregar.

2) Organização de debate sobre Mario Alves dia 17 de Janeiro.

Orgão de Propaganda Nacional

Jornal "A Voz da Resistência"